Observo algumas pessoas querendo parecer algo que, verdadeiramente, não são... Simplesmente, vivem para manter uma fachada, exposição desmedida, de uma imagem montada.
Quem são elas? O que têm por trás de sua aparência?
Não raro, vejo aspirantes a intelectuais que tornaram-se sofistas,
“Quem é de verdade sabe quem é de mentira”
diz a música Pontes Indestrutíveis da banda Charlie Brown Jr.
Obcecados em padrões estéticos correm o risco de tornarem-se esnobes e superficiais... À medida que vaidade, para eles, não se aplica a relação saudável do continuum corpo-mente e espírito.
Amores inventados podem terminar em relações frágeis e vazias. Valeria a máxima “Antes só do que mal acompanhado”?
A auto-suficiência “em excesso”, daqueles que dizem não precisar de ninguém, também pode ser uma forma de negarem o quanto se sentem sozinhos.
Em todos os casos, o conflito internalizado se dá na contradição entre o desejo e a realidade, ou melhor... entre o “querer ser” e o “tornar-se”...
O que fico me perguntando é se essas pessoas olham para si com consciência de que o tornar-se requer esforço...
fica aqui um convite a reflexão.
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